CAPÍTULO 8
O restante da manhã passou bem lentamente. Raymara parecia não encontrar seu lugar na casa. Andava de um lado para o outro, mas nada lhe distraia por muito tempo. Miriam estava ao telefone, tentando descobrir o máximo que pudesse sobre o estranho caso, já que desaparecimentos não eram comuns na cidade. Geovane continuava no quarto. O menino já não chorava, mas sua tristeza continuava evidente. Do quarto, conseguiu ouvir a conversa da irmã com a mãe. – Vou até a casa do Fábio, mamãe. – Melhor não, filha, eles não devem estar querendo receber visitas. – Vou dizer que estamos aqui, caso precisem. Também quero tentar descobrir algo. – Você não acha que a família e a polícia já devem estar fazendo isso? – Mamãe, quanto mais gente ajudando melhor. Tenho certeza que eles querem ajuda. – Filha... eu não quero deixar você com medo mas... não, você não deve ir. O Fábio pode ter sido sequestrado. O sequestrador pode estar por aí. Talvez ele não queira apenas dinheiro.