CAPÍTULO 12
Eram cerca de 10h da manhã de domingo, quando um carro preto brilhante entrou na cidade pela avenida principal. Passou na frente da escola onde Fábio, Geovane e Raymara estudavam. Ali, baixou o vidro o suficiente para identificar o nome da rua que estava em uma pequena placa, grudada no muro do lugar. Continuou pela avenida, sempre checando as placas, até encontrar a rua onde as crianças moravam. Seguiu, então, por ela, para a esquerda. O veículo, claramente, reduziu a velocidade, observando a numeração das casas, até chegar ao 1447. Esta era a casa do menino desaparecido. Três homens, todos usando paletós e gravatas, desceram do veículo e foram até a porta da casa. Tocaram a campainha e aguardaram, até que uma mulher loura, de olhos castanhos, com cerca de 45 anos, veio atender. Era Glória, mãe de Fábio. – Pois não –, disse ela, não reconhecendo nenhum dos visitantes. – Bom dia! Gostaríamos de falar com a senhora Glória –, respondeu o mais alto deles, com um largo sor