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Mostrando postagens de abril, 2018

CAPÍTULO 15

Eram cerca de 5h da tarde quando um carro preto estaciona na frente da praça da cidade. Do outro lado da rua há uma lanchonete. Três homens bem vestidos descem do carro e seguem rumo ao estabelecimento. Os três sentaram-se à mesa. Logo uma jovem vem atendê-los. Era Lia, a garçonete. Com apenas 18 anos, a moça estava em seu primeiro emprego. Ela aproximou-se da mesa com três cardápios em mãos e os distribuiu. Foi o mais alto deles quem falou. – Boa tarde, senhorita. Queremos apenas uma pizza. Pode ser de calabresa. Tamanho grande. – Os senhores desejam algo para beber? O homem então olhou alguns instantes para o cardápio e, finalmente, concluiu. – Quando trouxer a pizza, traga também uma jarra de suco de maracujá, por gentileza. A forma educada com que o homem falara chamou a atenção da moça. Além disso, ele mantinha sempre um sorriso simpático no rosto. Ela sabia que eles não eram da cidade. Lia anotou o pedido e se afastou. Ela entregou o pedido na cozinha

CAPÍTULO 14

Bruce, Sofia, Elza, Samuel, Fábio e Laura. Os nomes estavam dispostos em forma de lista. Como se não bastasse a inclusão de mais dois nomes, Geovane reconheceu a caligrafia dos dois últimos: era a sua. Como aquilo poderia ser possível? Quando aqueles nomes foram incluídos ali? Eles foram escritos antes ou depois do desaparecimento de ambos? O menino não conseguia responder a nenhuma daquelas perguntas. Ainda assim, sentiu que o livro não deveria ser devolvido à biblioteca antes de ele descobrir o que estava acontecendo. O garoto recolheu o livro do chão, o juntou aos outros três que estavam em seus braços e começou a voltar. Já bem próximo de casa, encontrou Raymara, que voltava da casa de Fábio. Ela também trazia três livros em seus braços. Ela, então, perguntou: – Por que você está voltando para casa com os livros? Você vai tomar uma multa se não devolvê-los. Geovane já nem se lembrava da multa. Com a fala da irmã, separou os três livros de história e entregou-os a e

CAPÍTULO 13

O domingo chegou e se foi sem que surgisse nenhuma novidade sobre o desaparecimento de Fábio e Laura. Ainda muito triste, Geovane sabia que tinha coisas a fazer. As aulas haviam sido canceladas, o que lhe dava mais alguns dias para concluir o trabalho de história. De qualquer forma, ele precisava ir até a biblioteca, renovar o empréstimo dos livros. Ele resolveu não levar a mochila, pegou os três livros nos braços e, então, viu o pequeno livro de capa preta logo ao lado, também em cima da escrivaninha. Lembrou-se, então, do conselho de Fábio: era preciso devolver e pedir desculpas. Neste momento, uma voz quebrou o silêncio. – Vai devolver os livros da biblioteca? Vamos até a casa do Fábio, pegar os livros que estavam com ele para devolver também –, convidou Raymara. Geovane passou todo o fim de semana querendo ir até a casa do amigo para tentar entender o que havia acontecido. Agora, com o convite da irmã, teve medo. – Raymara, eu prefiro não ir lá agora. Vamos fazer a